JUVENTUDE E ATIVISMO SOCIAL-4

 




Há uma falsa impressão de que jovens tratam a política com apatia. A presumível falta de interesse não seria mais acertadamente uma antipatia aos modos tradicionais de fazer política? A cidadania calcada na adultocracia reserva à juventude um não lugar e um déficit cívico. A juventude é concebida ao modo de uma moratória social, um tempo de espera para se chegar à condição social e política ideal, cujo modelo é o adulto, considerado cidadão pleno. A produção da falta – no entendimento de que o jovem não é adulto suficiente para participar da vida política da comunidade – é um equívoco. Em recusa ao modelo hegemônico e adultocêntrico, os jovens buscam possibilidades nas quais eles próprios possam ser sujeitos da ação política.”
 
Luiz Fernando Conde Sangenis
lfsangenis@gmail.com

Até amanhã, se Deus quiser!



 


(Retirada da Folhinha ao Coração de Jesus do dia 301023)
André Jofre
                                                                             Radialista-Setor Locução
                                                                                  DRT-27193-SP-080724

 

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