“Há
uma falsa impressão de que jovens tratam a política com apatia. A presumível
falta de interesse não seria mais acertadamente uma antipatia aos modos
tradicionais de fazer política? A cidadania calcada na adultocracia reserva à
juventude um não lugar e um déficit cívico. A juventude é concebida ao modo de
uma moratória social, um tempo de espera para se chegar à condição social e
política ideal, cujo modelo é o adulto, considerado cidadão pleno. A produção
da falta – no entendimento de que o jovem não é adulto suficiente para
participar da vida política da comunidade – é um equívoco. Em recusa ao modelo
hegemônico e adultocêntrico, os jovens buscam possibilidades nas quais eles
próprios possam ser sujeitos da ação política.”
Luiz Fernando Conde Sangenis
lfsangenis@gmail.com
Até amanhã, se Deus quiser!
(Retirada da Folhinha
ao Coração de Jesus do dia 301023)
André Jofre
Radialista-Setor
Locução
DRT-27193-SP-080724
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