“Durante nossa breve vida, teremos perdas irreparáveis de pessoas a quem amamos. Uma perca que não consigo esquecer, tinha apenas 11 anos de idade. Meu querido avô João Jofre, até hoje, e acredito que sempre rezarei pela sua alma. Essa é uma perca que ficou marcada em minha memória, tem outras, como meu primo Idelmo, meu amigo “Carneiro” do exército e muitas outras pessoas que mudaram de plano, mas que marcaram minha existência. Outra perca irreparável sofri ontem: minha sogra Maria Gorette Diniz da Silva, morava conosco desde outubro por um problema que deu em sua perna, a ferida curou, mas desde então estava acamada aqui em casa. Ontem Deus a chamou! Tenho paz no coração por ter acolhido-a em minha casa. Durante esse tempo, vezes ficava estressado muitas vezes, porque não tinha hora: era 2, 3, 4 horas da manhã, ela ligava pra minha esposa ir virar ela na cama, eu ficava estressado, pois eu também acordava. Quando surgiu a indagação de minha esposa pra trazê-la pra casa, eu fui me orientar com um padre e ele me disse: “Filho, não acolha essa pessoa como sendo sua sogra, acolha-a como se fosse Jesus, pois Ele está precisando do seu lar para habitar!” Foi um tapa na minha cara, e a recebi, de braços e coração abertos! Foi fácil? Não, não foi fácil! Mas era Jesus que acolhia... Ontem de madrugada, foi a última vez que ela ligou pra minha esposa, que depois de virá-la na posição mais confortável ela disse: Eliane, que Deus a abençoe! Foram as últimas palavras, como se despedindo, indo para os braços do Pai. Que Jesus tenha misericórdia de sua alma. Tenho a consciência limpa, que fiz o que era possível para que ela se sentisse bem, e ela cumpriu sua missão!
Vá em paz, d. Gorette, nos braços do Pai, um dia nos encontraremos!!!”
Até amanhã, se Deus quiser...
André Jofre
Radialista-Setor Locução
DRT-27193-SP-180625
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