“Há 60 anos estreava o musical teatral “Morte e vida Severina”, baseado no auto de Natal escrito uma década antes, em 1955, pelo pernambucano João Cabral de Melo (1920-1999). Com direção de Silnei Siqueira e Roberto Freire, e músicas do jovem compositor Chico Buarque de Hollanda, a obra-prima retrata a saga do sertanejo nordestino fustigado pela seca e pelo latifúndio, retirante em busca de uma vida melhor na capital, no litoral. “Vida Severina” passou a significar a miséria, exploração e morte precose. O desespero que leva Severino a pensar em suicídio é constratado pelo carpinteiro José, animado pelo nascimento do filho. Apesar de tudo, a vida, afinal, triunfa – mesmo frágil, “Severina”: “bela como o caderno novo, quando a gente principia”.
Chico Alencar, autor de Cânticos das Criaturas – coragem e esperança
do mundo, Ed. Vozes
Até amanhã, se Deus quiser!
(Retirada da Folhinha ao Coração de Jesus do dia 09/09/25)
André Jofre
Radialista-Setor
Locução
DRT-27193-SP-051125
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